Edição 14 – Novembro de 2023
Destaque
Construtivo anuncia Hackathon com desafio para setor de engenharia
Evento será realizado entre os dias 5 e 8 de dezembro de forma presencial na sede da empresa. Objetivo é buscar inovação para gestão de contratos, saúde e segurança, além de conhecer potenciais colaboradores
O Construtivo, empresa de tecnologia com DNA em engenharia, acaba de anunciar seu próximo hackathon, maratona de programação e inovação, para dezembro de 2023. O evento tem como objetivo fomentar a expansão tecnológica no setor de AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção), além de buscar novos talentos no mercado.
A ideia do desafio é propor a criação de uma solução de gestão de contratos para projetos de engenharia e que envolva também saúde e segurança. Para estes dois últimos processos, a solução deve contemplar processos que avaliem a capacidade do profissional que presta serviço em obra, por exemplo. As aplicações desenvolvidas deverão ser integradas à plataforma Colaborativo, que é carro-chefe da companhia e opera na nuvem para a gestão de documentos, processos e informações.
A dinâmica terá início 5 de dezembro. Neste primeiro dia, será feito o lançamento oficial do desafio e um treinamento para todos os inscritos. Nos dois dias seguintes, os participantes deverão fazer o desenvolvimento da solução e no último dia, 8 de dezembro, as aplicações criadas devem ser apresentadas para a banca de avaliação. Todo o processo será realizado de forma presencial, na sede do Construtivo.
Os interessados em participar podem se inscrever pelo site construtivo.com/hackathon e devem cumprir requisitos específicos, incluindo proficiência em programação Java e JavaScript, capacidade de compreender bancos de dados e mapear processos, bem como demonstrar habilidades de trabalho em equipe. O primeiro lugar vai receber um prêmio de R$ 2.500,00 a ainda será avaliado para contratação pela empresa.
Para o sócio-diretor do Construtivo, Marcus Granadeiro, “a realização desse hackathon tem como objetivo contribuir para a digitalização do mercado de trabalho no setor de engenharia, buscar novos insights para aprimorar os processos em nossa plataforma Colaborativo e conhecer potenciais colaboradores para a empresa”, explica.
Notícia
Construtivo participa do 6° seminário internacional “A ERA BIM”

O encontro acontecerá nos dias 21, 22 e 23 de novembro, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo
O Construtivo acaba de confirmar sua presença no 6° seminário internacional “A ERA BIM”, evento realizado pela Sinaenco (Sindicato Nacional das Arquitetura e Engenharia) no campus da Universidade Mackenzie, em São Paulo, entre os dias 21 e 23 de novembro.
O evento ocorrerá às vésperas de dois marcos públicos importantes para a evolução da adoção do Building Information Modelling (BIM) no Brasil. O primeiro é a entrada em vigor da nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei n° 14.133/2021), em dezembro de 2023, que determina a adoção preferencial do BIM para obras e serviços de Engenharia e Arquitetura. O outro é o início da 2ª fase da Estratégia BIM BR, em janeiro de 2024, cuja expectativa é incorporar a adoção das tecnologias BIM não apenas nas fases de projeto, mas também de orçamentação e de obras em alguns contratos públicos.
Durante o evento, o Construtivo irá explorar novidades relacionadas ao OpenBIM, que se inicia com a incorporação do recurso de associação de modelos BIM aos registros de campo realizados pelo módulo Supervisão do Colaborativo e avança com a integração da aplicação carro-chefe do Construtivo, o Colaborativo, com outras plataformas OpenBIM, como Cintoo, NewForma Konect (antigo BIMTrack), StreamBIM e dRofus, permitindo o desenvolvimento de soluções diferenciadas e inovadoras.
Um bom exemplo do uso combinado das soluções promovidas pelo Construtivo é o projeto de reconstrução do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que utilizou de forma integrada as soluções Cintoo, NewForma Konect (BIM Track) e Colaborativo, o que garantiu precisão, qualidade de representação e de informações, promovendo um projeto de padrão internacional a um baixo custo, adequado à demanda local.
“Um projeto dessa dimensão sem a adoção do BIM seria mais longo, teria menos precisão e a obra seria mais cara. Neste modelo, a quantificação para o orçamento se tornou muito mais precisa, tornando-se uma referência no Brasil em HBIM, o que abre precedentes para que mais instituições adotem o modelo para antecipar problemas e economizar tempo de obra”, explica Sergio Leusin, coordenador BIM do projeto Museu Nacional e sócio-gerente da GDP (Gerenciamento e Desenvolvimento de Projetos).
Destaque no evento
O objetivo do Construtivo é oferecer soluções para gerenciamento e supervisão. Este é o seu DNA, reforçado pelo atendendo de uma carteira de clientes por mais de 20 anos. Além de forcar em soluções que buscam trazer mais valor às nuvens de pontos, o objetivo é explorar o dado, “Datacentric BIM”, pois aí está o caminho para a verdadeira transformação que o BIM irá trazer ao mercado. Nesta linha, as duas tecnologias que se destacam são o dRofus, que é um verdadeiro CDE (Ambiente Comum de Dados) para os dados do projeto, e o StreamBIM, tecnologia de visualização e planejamento de obra que visa sensível redução de papel e melhor uso do modelo e seus dados na fase de obra.
O tema será o destaque para a palestra de Marcus Granadeiro, sócio-diretor do Construtivo, que abordará o tema “Datacentric BIM – O caminho para a verdadeira Transformação Digital na Engenharia”, no dia 22 de novembro, na Arena FAU.
“Será uma oportunidade incrível compartilhar esse enfoque do Construtivo durante um evento que se tornou referência nacional e reúne empresas e profissionais de vários segmentos, gestores públicos, além de estudantes e pesquisadores, todos com a missão de fomentar o BIM na base e de apoiar a evolução da adoção de tecnologias digitais”, finaliza o executivo.
Acompanhem nossas redes socais para saber mais sobre as novidades e os destaques que serão levados pelo Construtivo a este evento.
Notícia
Tecnologias do Construtivo foram apresentadas na 2ª edição do Construção Brasil

Em evento organizado pela Senior Sistemas, Marcus Granadeiro apresentou as tecnologias do Construtivo associadas à digitalização da engenharia, mais especificamente aos canteiros de obra, levando inovação ao segmento
O sócio-diretor do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA em engenharia, Marcus Granadeiro, marcou presença na 2ª edição do Construção Brasil. Organizado pela renomada Senior Sistemas, a convenção gratuita e presencial se tornou um marco no cenário da Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC). O evento foi realizado no dia 17 de outubro, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo.
Granadeiro participou do painel ‘Tecnologia no Canteiro de Obras’ com uma perspectiva única. Em sua apresentação, ele enfatizou que os profissionais do futuro não podem limitar sua visão apenas às soluções tecnológicas. Em vez disso, devem entender profundamente os desafios envolvidos em um projeto de obra e abraçar essas complexidades. Ao compreender minuciosamente as dificuldades de cada processo, se torna possível conceber soluções verdadeiramente eficazes.
Durante sua exposição, o executivo destacou como as inovações tecnológicas oferecidas pelo Construtivo têm remodelado projetos e obras em todo o território nacional, explorando os inúmeros benefícios das inovações na superação de desafios e mostrando como a abordagem centrada no entendimento das necessidades fundamentais está transformando o panorama da engenharia e construção no Brasil.
Além da participação de Granadeiro, o Construção Brasil contou com parceiros de forte nome no mercado, incluindo Secovi, C3 e Abrainc e com patrocinadores de destaque como BTO, CERC, FastBuilt, Oracle, Wiipo e XPlatform, fortalecendo ainda mais a rede de influência e inovação.
O sócio-diretor do Construtivo expressou satisfação em participar do evento. “Participar do evento da Senior Sistemas é uma grande oportunidade de troca e networking com grandes especialistas do mercado da construção no Brasil, além de uma chance de podermos compartilhar como as soluções do Construtivo contribuem para um futuro digital“, comenta Granadeiro.
Artigo
OpenBIM: o caminho para a real Transformação Digital no setor de construção
por Marcus Granadeiro
Ao olharmos a evolução das tecnologias, conseguimos perceber que com o tempo e com a maturidade digital, há um direcionamento para a adoção de padrões comuns, também chamados de padrões abertos. Essa é uma tendência normalmente ditada pelo mercado, que observamos desde os carregadores e os sistemas operacionais dos celulares até o uso da televisão.
Para os mais novos, é difícil entender que havia dois padrões de mídia para assistir um vídeo em casa, o VHS e o BetaMAX. E, no futuro, também será difícil explicar que cada marca de celular tinha sua própria interface de carregador de energia e que elas não eram compatíveis entre si.
Com as tecnologias associadas ao BIM (Building Information Modeling), o cenário não é diferente. No princípio, cada fornecedor criou seu produto e seus formatos e, por esse motivo, a dificuldade de interoperabilidade era enorme, mas essa condição está mudando. O padrão aberto já tem certo protagonismo no mercado, o que deve aumentar consideravelmente até que tenhamos a mesma estranheza que hoje temos ao falar sobre o formato das fitas de videocassete.
Dentro desta perspectiva, a buildingSMART, organização internacional que define os padrões abertos para o BIM, também chamado de openBIM, recentemente aprovou o capítulo brasileiro, que ajudará na adoção, divulgação e adaptação dos padrões para nossa realidade.
Quando se fala em openBIM, talvez o formato mais conhecido seja o IFC (Industry Foundation Classes). De forma geral, ele é conhecido como um padrão de arquivos que permite a “exportação dos modelos” além do formato proprietário, porém seu conceito, estrutura e aplicação vão bem além disso. Uma das vantagens de ser um padrão aberto, inclusive definido por uma norma ISO, é ter a garantia da perenidade do acesso à informação sem depender de um determinado fornecedor ou tecnologia, incluindo a liberdade de conseguir utilizar os dados com a aplicação mais conveniente, sem ficar refém de um determinado fornecedor em função dos dados.
Nesse contexto, o openBIM vai muito além, pois ele contempla dicionários, definição de requisitos, colaboração e a integração de sistema com o padrão openCDE (Common Data Environment). Com essa definição de requisitos e a utilização do formato IDS (Information Delivery Specification), é possível automatizar controles de qualidade e monitoramento do avanço da maturidade do modelo, o que é um ponto muito importante, pois já temos casos de projetos “planless”, ou seja, desenvolvidos sem emissão de desenhos.
Nos Estados Unidos, por exemplo, existem dois departamentos de estradas estaduais, os chamados DOTs (Departamento de Transporte dos Estados Unidos), que utilizam o conceito de MALD (Modelo As Legal Document), ou seja, o projeto e a construção de rodovia são desenvolvidos sem desenhos em duas dimensões, que é o conceito “planless” na prática. Esse tipo de aplicação seria muito complexa sem a adoção do padrão aberto, pois há necessidade da circulação da informação por inúmeros stakeholders, que não estão obrigatoriamente utilizando a mesma plataforma.
Todas essas iniciativas mostram que as definições dos padrões estão evoluindo e as possibilidades de integração se multiplicando. Assim, a utilização da melhor estratégia desses recursos no plano de negócios e execução BIM é o que irá levar à verdadeira Transformação Digital nas empresas.
Marcus Granadeiro é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, sócio-diretor do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia, membro do RICS – Royal Institution of Chartered Surveyors (MRICS) e do ADN (Autodesk Development Network) e certificado em Transformação Digital pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)