Notícia
O Construtivo traz uma nova série em sua newsletter que irá detalhar seu apoio às empresas na adoção do BIM, o que envolve a definição da estratégia, as políticas e o posicionamento de negócio em relação à Modelagem de Informação da Construção no mercado AEC
Nesta primeira edição, serão apresentados os pontos chaves na construção de uma estratégia BIM e a cada mês traremos uma visão de cada etapa deste processo.
Como ponto de partida, o Construtivo realiza os levantamentos das necessidades do cliente para criar um plano para implantação do BIM. Nele, são definidos os objetivos BIM da empresa e dos seus projetos, os papéis e as responsabilidades, assim como são identificadas as competências técnicas e gerenciais, além da necessidade de investimento em tecnologias, treinamentos e roadmap de implantação.
No nível operacional, o Construtivo pode apoiar no desenvolvimento da documentação de base para a contratação em BIM, o que envolve o Plano de Execução BIM (PEB) e as guias de referência para serviços associados, tais como laser e drones.
Vale destacar que é muito importante entender a diferença entre produto e solução. Todo produto precisa ter uma aplicação adequada a cada necessidade para ser, de fato, uma solução que agregue valor aos processos da empresa. Caso contrário, o risco de frustração é grande. Dentro desse cenário, o Construtivo oferece soluções para todo o ciclo que envolve a metodologia BIM. As iniciativas abaixo contemplam uma série de processos aplicados na estratégia BIM e que são apoiados pelo Construtivo por meio de serviços e tecnologia.
Cada um dos temas abaixo será detalhado nas próximas edições:
• Aplicação de nuvem de pontos em processos BIM
• Gerenciamento de ocorrências (issues) em modelos BIM
• Implantação de Common Data Environment (CDE)
• Gerenciamento de famílias em projetos e ecossistemas BIM
• Utilização de modelos BIM na obra e verificação de qualidade
• Aplicação de Realidade Virtual e Realidade Aumentada em processos BIM, envolvendo projeto, obra e operação
• Apoio na definição de estratégia, políticas e posicionamento de negócio em relação ao BIM
Agenda
19/11
Às 11hrs
Como facilitar a modelagem usando o Cloudworx?
Assista nosso webinar e aprenda como realizar a modelagem da Nuvem de Pontos utilizando a ferramenta Cloudworx, que é um plug-in do Revit.
03/12
Às 11hrs
Redução de riscos no acompanhamento da obra em BIM, utilizando o BIM 4D
Quer saber como gerenciar em tempo real sua obra na nuvem? Acompanhe nosso webinar e saiba os diferenciais da ferramenta Smart Build, da Hexagon, que é considerada uma das únicas soluções na nuvem para atrelar o planejamento físico e financeiro ao modelo BIM, mantendo o modelo vivo da obra no dia a dia para a tomada rápida de decisões.
Dica
Como validar cópias controladas com o Colaborativo
Saiba como utilizar a funcionalidade do QR Code para validar os documentos que guiarão a execução da obra
Eliminar erros de execução e garantir mais produtividade às obras é a função do aplicativo Status do Colaborativo, que consegue escanear QR Codes que estejam nas pranchas para informar o status de um documento para a execução na obra ocorrer sempre baseada na última versão do projeto.
Este atributo de validação é uma preocupação constante para o controle de cópias numa obra, pois o excesso de mudanças na planta e a rotina da obra com pessoas espalhadas nos canteiros exigem alterações diárias, dependendo da obra. Garantir que o desenho impresso seja validado antes de ser consumido é mais que uma questão de segurança, traz ganhos de produtividade e elimina erros de execução.
Para isso, primeiro é preciso gerar um QR Code associado ao nome do arquivo e colocá-lo na planta. Considerando o AutoCad, por exemplo, isso pode ser feito da seguinte maneira:
1. Baixar e instalar o plugin “QR Codes”, disponível na Autodesk App Store: https://bit.ly/3D2hF1i
2. Já no AutoCad, utilize o comando QRTEXT e indique o local na prancha que o QR Code será colocado
3. Clique em “Field” na barra de ferramentas e selecione a opção “Filename” e depois ”Filename Only”
4. Clique ok e o QR Code associado ao nome estará gerado
5. Após o cadastro do arquivo no Colaborativo, acompanhe o seu estado com o aplicativo do Colaborativo “Status”, que pode ser baixado gratuitamente na Play Store do Google.
Artigo
O erro na virada digital é continuar pensando no analógico
Por Marcus Granadeiro*
A Transformação Digital é muito mais do que comprar sistemas, atualizar softwares ou treinar equipes. Trata-se de mudar a maneira de pensar, a estratégia, o posicionamento e como se relacionar com os clientes, colaboradores e até mesmo concorrentes. Também não se trata de um evento isolado, algo como estar ou não “transformado”; é um processo que não tem fórmula pronta, processo interativo e que normalmente leva a muitos erros. Inovar significa experimentar, testar e por consequência errar. O segredo está em diagnosticar e corrigir rapidamente o erro, daí nasceu o termo “pivotar”.
O objetivo da Transformação Digital é viabilizar o negócio que nasceu antes da internet no atual ambiente de negócio. Desta forma, a compra de tecnologia deve estar associada a esta estratégia. Todos os envolvidos, da direção que toma a decisão, passando pela gerência que coordena as implantações e o próprio pessoal operacional devem estar alinhados sobre os motivos e as razões para a compra do software ou tecnologia. Essa compra tem que estar atrelada a um objetivo de negócio, deve ser bem mapeada e possível de ser metrificada para avaliar o famoso ROI (Retorno do Investimento).
Mas, infelizmente, nem sempre é assim. A visão sobre como usar e o que esperar ao se comprar uma tecnologia normalmente é distinta entre os atores dentro das empresas, sendo que é comum se comprar uma nova tecnologia para utilizá-la dentro do processo antigo.
Com a visão bem definida e disseminada, o processo de implantação, que vai enfrentar dificuldades em função da natural resistência às mudanças, tende a ter uma maior taxa de sucesso. O grande inimigo da Transformação Digital é o discurso do “sempre fizemos desse jeito e funciona”. Ele é naturalmente um bloqueio para qualquer mudança, irá aparecer nas discussões da equipe ao longo da implantação e, para distingui-lo do diagnóstico de estar errando para pivotar, temos que sempre revisitar essa visão. É uma lógica vale para a compra de quaisquer sistemas: BIM (Modelagem de Informação da Construção), GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos, Realidade Virtual, Nuvem de Pontos, CDE (Ambiente de Dados Comum) ou mesmo ERP (Sistema de Gestão Empresarial).
No setor de AEC (Arquitetura e Construção), o BIM é o grande elemento de Transformação Digital por revolucionar o processo, gerando oportunidades e ameaças para tudo que existe atualmente. E adotar o caminho que todos fazem, ir apenas aonde alguém já foi, não arriscar e não fazer diferente não irá ajudar, pois, em muitos casos, será um movimento contra a transformação, levando a um custo maior com os mesmos resultados. Isso normalmente acontece quando se investe em tecnologia para usá-la da mesma forma que executava as tarefas antes dela, ou seja, quando se atualiza a tecnologia, mas se esquece de atualizar o pensamento.
Como não cair nesta armadilha? Discutindo sobre a tecnologia no nível estratégico, criando e disseminando uma visão própria para a Transformação Digital da empresa, vinculando as compras de tecnologia a essa visão e garantindo que não irá sem implantar o BIM com a mentalidade na era do CAD (Projeto Assistido por Computador).
*Marcus Granadeiro é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).