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Como fazer Planejamento e Orçamento integrado ao BIM?
Temos compartilhado frequentemente que o BIM (Building Information Modeling) não se resume à modelagem da construção em 3D. Para explorar o potencial da metodologia, também é preciso investir na integração com o planejamento 4D e com o orçamento 5D.
A novidade é que nossa solução de Supervisão já está amparada com estes processos. A construtora insere no sistema as atividades previstas e materiais necessários e, por meio do módulo Diário de Obra, automaticamente o planejamento é notificado em tempo real, o que permite à gerenciadora a fiscalização e o apontamento das informações.
Além do replanejamento da obra, caso seja necessário, é eliminada a necessidade de uma equipe para receber as informações e atualizá-las, pois, normalmente, há times dedicados somente à supervisão.
Ter um planejamento único em todos os processos traz como vantagem o levantamento de evidências por meio de foto, dia e hora usando o localizador do celular, assim como estabelece regras de apontamento na obra, garantindo conformidade, diminuição do tempo na execução e da equipe dedicada, obtendo mais eficiência operacional. O planejamento é fundamental e, integrado ao BIM, temos a possibilidade de ter esta etapa conectada com todos os indicadores.
Agenda
27/11
O BIM é uma das principais práticas para evoluir a digitalização do segmento, mas não é a única ferramenta. Assista nosso webinar e entenda porque a convergência da metodologia BIM com os outros processos gera sinergia, além de aumento de ganhos com a digitalização e integração.
Dica do Fabiano
Como tornar as atas de reuniões dinâmicas, automatizando as tarefas?
O Colaborativo conta com o recurso de registro de reuniões que automatiza uma série de tarefas. Para cada item da reunião é possível associar um responsável, prazo e descrição, além de ser possível classificá-lo em temas.
Para cada tópico da reunião é criada uma tarefa dentro do Colaborativo. A partir daí, é possível gerar notificações por e-mail, consolidar em um único painel todas as demandas associadas ao usuário, além de estabelecer um local para a troca de informações e arquivos associados ao item.
Tudo é registrado em banco de dados e pode ser pesquisado através de relatórios online. O processo traz economia de tempo e qualidade no acompanhamento das atividades e apresentação de resultados.
Artigo
Implementando BIM: dificuldades na relação entre cliente e fornecedor
por Marcus Granadeiro*
A implantação de processos em BIM (Building Information Modeling) já não é uma opção, mas sim uma necessidade. As dúvidas ficam relacionadas a quando e como implementar. Para que não se transforme em um custo e acabe prejudicando a empresa, é muito importante que ela esteja alinhada com o planejamento estratégico do negócio e tenha acompanhamento e patrocínio de decisões em níveis estratégicos.
A direção da empresa precisa entender o que é BIM, ler o mercado, estudar o movimento dos concorrentes e as demandas dos clientes, que ainda podem estar ocultas. Um dos erros mais comuns é olhar a tecnologia dentro dos processos legados, imaginando que apenas com sua adoção ocorrerá redução de custo e aumento de produtividade.
Além dos pontos acima mencionados é preciso pensar em novos produtos e soluções com a visão do cliente. Este é o caminho para a verdadeira Transformação Digital, na qual o BIM irá trazer a competitividade necessária para manter o negócio e prosperar.
A fórmula parece simples, mas temos alguns obstáculos. Um dos mais significativos está relacionado à forma como se compra tecnologia. Normalmente, o fornecedor de tecnologia não conhece a estratégia do cliente, nem ao menos fala com os executivos de níveis estratégicos. Na verdade, ele vende e promove a tecnologia baseado em manuais de marketing do fabricante ou no que ele “acha” que o cliente precisa. Muitas vezes, o próprio interlocutor pelo cliente não tem a visão necessária e acaba aplicando a tecnologia com foco desalinhado aos objetivos táticos.
As implantações em BIM e incorporações de tecnologia sem uma clara visão de suas razões e consequências em relação aos planejamentos da empresa normalmente não dão certo, são taxadas de “caras” e acabam ficando sem budget…e fim da linha!
*Marcus Granadeiro é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).