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M1 amplia oferta de gestão de riscos, GED e BIM com soluções do Construtivo
Empresa incluirá soluções do portfólio de tecnologia do Construtivo para compor suas ofertas de gestão de projetos na construção
Agora, a M1 Consultoria faz parte do nosso rol de parceiros. A empresa, que é especializada em gestão de ativos, gerenciamento de projetos e tecnologia para o setor de engenharia e infraestrutura, vai contar com nossas soluções de gestão de riscos, colaboração e BIM (Building Information Modeling) para expandir seu portfólio de produtos.
A partir do Colaborativo, a M1 passa a disponibilizar sua ferramenta de GED (Gerenciamento Eletrônico de Documento), que tem a função de automatizar atividades repetitivas de gestão documental nos processos de coordenação de projeto e gestão de ativos, tais como verificações de conformidade, notificações e compilações de informações para relatórios.
Já o módulo de gestão de riscos do Colaborativo será aportado pela M1 como SIG (Sistema Integrado de Gerenciamento), que tem como principal premissa organizar a captura de informação, sua análise e processamento e automatizar a geração dos relatórios.
Outra frente disponibilizada a partir do Construtivo será a consultoria estratégica em implantação e gestão BIM, a gestão de ocorrências, a implantação de CDE (Ambiente Comum de Dados) e a aplicação de Realidade Virtual e Aumentada.
“A experiência da M1 em gerenciamento de projetos somado ao nosso braço em tecnologia são ofertas que estão em sinergia, o que possibilita reduzir os riscos nas obras e agregar mais valor na entrega aos clientes”, comenta Marcus Granadeiro, CEO do Construtivo.
Thiago Makul integra time BIM do Construtivo
Executivo tem como missão ampliar as iniciativas do Building Information Modeling para diferentes mercados
Com mais de 17 anos na área comercial, Thiago Makul é o nosso novo gerente de vendas de soluções BIM (Modelagem de Informação da Construção). Makul, que tem formação publicitária e acumula vasta experiência em negociações em diferentes mercados, entre eles o de Arquitetura e Construção, tem como missão ampliar as iniciativas do Construtivo em relação às ofertas do BIM para diferentes mercados.
A experiência comercial e diversificada de Makul se soma à competência técnica de nossa arquiteta e engenheira em processos BIM, Paola Nicolai, criando sinergia para que, juntos, inovem as potencialidades do BIM em mercados potenciais.
“Chego ao Construtivo certo de que é uma empresa à frente no quesito inovação, tendo em vista a busca constante por tecnologias que aportem mais agilidade e inteligência aos processos de construção. Além desse mercado, tenho como foco buscar outras possibilidades para promover as soluções BIM”, finaliza Makul.
Case
Engibras aposta em gestão executiva com o uso do Colaborativo
Flexibilidade e versatilidade são os pontos de maior destaque da solução, segundo a companhia de engenharia, principalmente para o atendimento ao setor público, que exige mais controle por envolver diversos fornecedores
A Engibras, uma das principais companhias de engenharia e construção civil pesada do País, apostou em nosso sistema de colaboração em nuvem, o Colaborativo, para fazer a gestão executiva de seus projetos, especialmente no setor público, que exige um controle seguro de processos por envolver diversos fornecedores.
A escolha pela nossa ferramenta se deu porque encontraram no Colaborativo dois aspectos principais: flexibilidade e versatilidade para atender todos stakeholders – projetistas, construtores, gestores e cliente, que acessam a ferramenta em diferentes níveis de trabalho. O outro ponto chave foi a funcionalidade de workflows, que acrescenta rastreabilidade na gestão dos projetos uma vez que mensura o andamento das atividades dos profissionais envolvidos por meio de alertas e prazos.
Entre os projetos mais recentes gerenciados pela Engibras com o Colaborativo estão a Estação Vila Formosa, referente à Linha 2-Verde do Metrô, assim como o pátio subterrâneo de estacionamento dos trens e as escavações feitas pelo “tatuzão”, que abrirá os túneis da extensão entre a Vila Prudente e a Penha, local conhecido parque linear do Complexo da Rapadura.
De acordo com Flavio Henrique Cunha Lobato, executivo da Engibras, o Colaborativo se tornou essencial para gerenciar os projetos públicos de infraestrutura com segurança e rastreamento de informações, uma vez que há uma grande quantidade de dados e pessoas envolvidas. Com esse controle, as obras tendem a ser entregues nos prazos.
Artigo
O Deep Learning e o “I” do BIM
Por Marcus Granadeiro*
O uso de dados para a tomada de decisão, o aprendizado de máquina e a inteligência artificial estão presentes em nosso cotidiano de uma maneira muito mais intensa do que imaginamos. Não se trata mais de temas de ficção científica ou conteúdo para artigos visionários. O Netflix, por exemplo, usa os dados e algoritmos de aprendizado para sugerir conteúdos de acordo com o perfil dos usuários. Essa assertividade proporcionada pela tecnologia amplia a fidelidade e, consequentemente, faz a empresa crescer. Já os sites usam dados para decidir em milissegundos o que nos mostrar na tela. Nosso comportamento após esta exibição, associado aos dados, retroalimentam o sistema e tornam as sugestões cada vez melhores.
As incorporadoras já usam estratégias de dados em marketing, mas muito pouco na área técnica. Não se vê o uso em gerenciadoras e demais empresas do setor de infraestrutura. O máximo que temos hoje são dashboards de BI (Business Intelligence) exibindo dados coletados, ou seja, uma versão mais moderna de planilhas. Decisões de suprimento, planejamento, supervisão da obra, gerenciamento do contrato, sem falar do projeto em si, já poderiam estar sendo tomadas com o apoio de dados, usando Deep Learning, que promove análises mais profundas a partir do uso da Inteligência Artificial (IA) e do Machine Learning (ML).
De uma maneira muito simplificada podemos separar o processo de aprendizado de máquina em quatro grandes fases: compreensão dos dados, modelagem das previsões, tomada de decisões e validação de causa e efeito, um ciclo que se repete e se aperfeiçoa continuamente.
Falando em BIM (Building Information Modeling), o modelo, representado pela letra “M”, deixa de ser o protagonista, enquanto o “I” da informação, ou seja, dos dados, ganha destaque. O sistema de base de dados neste caso é conhecido como ambiente comum de dados, ou CDE (do inglês, Common Data Environment). Em um CDE ficam registradas todas as informações, desde as discussões sobre as especificações e demandas que formam o dado de entrada para o projetista, seu avanço associado à evolução do projeto, assim como todas as informações sobre como a obra aconteceu e a operação. São estes dados, multidimensionais, temporais e “confusos” que a equipe vai trabalhar, entender, simular e prever, usando-os para tomar decisões.
Não se trata de algo simples e rápido, tão pouco barato. É necessário criar uma equipe multidisciplinar com matemáticos, programadores e engenheiros, combinando o conhecimento das técnicas com a arte de saber o que perguntar, decidir e visualizar. Os pioneiros vão começar a ter o dado como um ativo enquanto os demais o terão como custo.
Gosto muito do exemplo da escuderia austríaca de Fórmula 1 Red Bull, que em tempo recorde se tornou líder na categoria mesmo sem tradição, conseguindo isso com a sinergia de talento junto às decisões baseadas em dados. A equipe passou a usar o Machine Learning e a Inteligência Artificial para definir a corrida, o desenvolvimento do carro, a análise dos pilotos e até mesmo a seleção deles, ou seja, essas tecnologias passaram a desempenhar um papel fundamental na definição do dia a dia do negócio.
*Marcus Granadeiro é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).