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Geribello aposta na transformação digital utilizando o Colaborativo para gerenciar empreendimentos públicos
Neste mês, vamos compartilhar um de nossos casos de sucesso que deu um novo passo na sua jornada de digitalização de contratos de gerenciamento e supervisão de projetos e obras públicas
Com o objetivo de gerenciar o grande volume de informações, a Geribello Engenharia, empresa que atua há mais de 40 anos com engenharia construtiva e atende órgãos públicos como o CDHU e DER, decidiu adotar o sistema de colaboração em nuvem Colaborativo, solução carro-chefe do Construtivo, para auxiliar na digitalização dos seus contratos de gerenciamento e supervisão dos projetos de obra.
Ao todo, a Geribello atende a 23 órgãos, resultando em 210 contratos e precisava de um sistema que permitisse trabalhar as informações em tempo real. Com o uso do Colaborativo, a empresa reduziu o tempo de atualização das informações do campo ao escritório, gerando confiabilidade e transparência, além de garantir uma execução ininterrupta. Na CDHU, por exemplo, a empresa gerencia, aproximadamente, mais de 64 projetos simultâneos, o que significa um universo de mais de 11 mil registros, como documentos contratuais, projetos, diários de obra, atestados de inspeções, comprovantes fotográficos, controle tecnológico e topografia, entre outros.
De acordo com Giovani Oliveira da Costa, diretor técnico operacional da Geribello, a empresa conseguiu unificar as informações e tornar a rotina mais eficaz. O executivo também comenta que o Construtivo se tornou o braço de sistema de gestão da organização.
Quer conhecer mais sobre esse caso de sucesso? Acompanhe os detalhes no nosso Blog
Construtivo e Sondotécnica levam tecnologia imersiva para a Fenasan
Construtivo apoia Sondotécnica na apresentação de projeto de saneamento em BIM e GIS por meio de Realidade Virtual do VR Collab
Durante a última Fenasan (Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente), reconhecida como um dos maiores eventos do setor na América Latina, a Sondotécnica, empresa líder em consultoria de engenharia no Brasil, apresentou o Projeto Onda Limpa, que visa a construção de novas estações de água e esgoto para melhorar a rede de saneamento das praias, prevenir a disseminação de doenças e reaproveitar a energia gerada pelo tratamento de esgoto em Ilha Bela, localizada no litoral norte do estado de São Paulo.
A Sondotécnica apresentou seu projeto, que foi selecionado para este evento, denominado “Inovação tecnológica no tratamento de esgoto de Ilhabela: BIM e GIS para a obtenção da sustentabilidade ambiental”, seguindo a premissa do edital, que estabelece a obrigatoriedade da adoção do BIM nas licitações públicas dos órgãos federais, trazendo como desafio transformar uma cultura baseada em representação gráfica para um ambiente digital.
Além da apresentação do projeto, a Sondotécnica disponibilizou ao público a visualização por meio da Realidade Virtual. Para isso, a empresa contou com a parceria do Construtivo, que disponibilizou sua ferramenta VR Collab para que os interessados pudessem visualizar o funcionamento do projeto na prática, possibilitando, por exemplo, “estar” dentro do ambiente onde passam os canos e as tubulações, algo que não estaria disponível no ambiente físico.
Durante a apresentação, enquanto um visitante utilizava os óculos de Realidade Virtual, os demais podiam assistir a experiência por uma monitor instalado no espaço. Ou seja, o VR Collab democratiza o BIM possibilitando que qualquer pessoa que não conhece as questões técnicas possa visualizar o projeto por meio da tecnologia de Realidade Virtual.
O sucesso da parceria despertou o interesse da Sondotécnica em adquirir outras soluções do Construtivo voltadas à metodologia BIM para que, cada vez mais, garanta melhores resultados e experiências ao seu negócio e aos seus clientes.
WEBINAR
Treinamento no Metaverso: aplicação da Realidade Virtual para um aprendizado imersivo
O uso de técnicas de Realidade Virtual, Realidade Aumentada e Mista para a área de Saúde e Segurança do Trabalho tem sido um recurso que proporciona aprendizagem real com camadas de informação.
APRESENTAÇÃO:
Marcus Granadeiro: Sócio-Diretor do Construtivo
Márcio Lario: Co-fundador da Safelive
Ivan Rigoletto: Diretor de Saúde, Segurança e Desenvolvimento Sustentável na Yamada Gold
Juliano Froehner: Advogado, advisor de startup, empreendedor de impacto social, consultor de negócios e atuação em empreendimentos de base tecnológica
Artigo
Metaverso e Construção Civil: uma realidade que já existe
Por Marcus Granadeiro
Durante anos o setor da construção civil recebeu o título de atrasado no que tange à adoção de novas tecnologias. E ainda existe uma certa tendência de processos engessados, vindos dos anos 80, que não combinam mais com a execução da construção civil moderna. A falta de controle e de planejamento, por exemplo, refletem em atrasos, riscos e mais custos para as obras.
A boa notícia é que esse cenário tende a se tornar passado graças às investidas do Governo em estimular os investimentos em softwares baseados em BIM (Building Information Modeling), metodologia que envolve a integração de ferramentas a fim de se obter um modelo digital composto por informações detalhadas e multidisciplinares de uma edificação, como custos e cronogramas.
Hoje, o Brasil lidera em 53% o ranking global de países que aderiram ao BIM, segundo a pesquisa divulgada pela Autodesk e conduzida em parceria com a consultoria IDC. É neste ponto que temos pavimentado o caminho para que o setor esteja entre os primeiros adeptos do Metaverso. E por quê?
O Metaverso nada mais é do que a representação de um modelo real em 3D num ambiente virtual e compartilhado, sendo constituído por tecnologias como Realidade Aumentada, Realidade Virtual e internet. Uma novidade? Não para o setor da construção, que usa essas tecnologias no contexto de processos BIM.
Essas organizações, que entenderam o BIM além de uma representação em 3D e já reúnem ferramentas para trabalhar colaborativamente no universo digital, podem cunhar o título de inovadoras, ou early adopters, do Metaverso. Samsung, Hitachi e Metrô de São Paulo já estão entre essas empresas, só para citar algumas das mais de 400 que temos conhecimento da adoção da realidade virtual aplicada nas rotinas de negócios.
Com a digitalização de modelos reais e o escaneamento, a tendência é também passar a usar o Metaverso no acompanhamento, supervisão e fiscalização de obras. Já existem soluções prontas para isso. A grande sacada é que não se trata de uma aplicação “isolada”, mas um local que converge outros sistemas de acompanhamento, tudo integrado com as demais aplicações. Não há dúvida de tudo o que está sendo realizado em termos de digitalização da construção e isso não é ficção científica, não é no estrangeiro. É no Brasil e com custo acessível a qualquer empresa.
Marcus Granadeiro é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, sócio-diretor do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia, membro do RICS – Royal Institution of Chartered Surveyors (MRICS) e do ADN (Autodesk Development Network) e certificado em Transformação Digital pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Dica do Mês
Comunicação entre equipe via a plataforma Colaborativo: quando usar o RED ou Análise Crítica?
Grande parte dos usuários do Colaborativo focam o uso do workflow apenas na trilha que a documentação faz e esquecem dos fluxos e processos auxiliares. Estes processos, normalmente são negligenciados nas discussões de projeto e acabam sendo implantados de forma improvisada, e este é um dos principais erros detectados no uso. Como consequência, os recursos da plataforma são subaproveitados, deixando de obter produtividade e rastreabilidade dos processos.
Existem dois recursos que auxiliam os processos auxiliares: RED e Relatório de Análise.
O RED, sigla para Remessa Eletrônica de Documentos, é bem simples de entender. Trata-se de um recurso para enviar arquivos que estão no Colaborativo para pessoas que não têm acesso à plataforma. Ele evita que os arquivos sejam baixados nas máquinas, assim como o uso de soluções como Drop-box ou eTransfer. Suas vantagens são o registro para quem e de quem, qual versão, além da garantia de não ter os arquivos transitando em plataformas fora do compliance.
No formulário do RED, o usuário pode selecionar o motivo, indicar data, colocar um comentário e buscar os documentos a serem enviados por diversos critérios. Isso resulta num e-mail que é enviado para o destinatário com links para download dos arquivos, sendo válido por sete dias.
Já o Relatório de Análise é dedicado ao fluxo de análise dos documentos cadastrados, envolvendo a comunicação entre o coordenador e os projetistas. Trata-se de um item que tem um workflow associado e fica vinculado com o registro dos próprios documentos. Nele, o coordenador também tem ferramentas para selecionar os documentos, mas o foco é indicar quem deve revisar, o prazo desejado e agregar, via comentário ou arquivo anexado, suas observações.
Por ser um item e ter um workflow associado a ele, normalmente este recurso é desprezado na montagem da estratégia de gestão. Porém, é importante ressaltar que com ele é possível automatizar a gestão, criar KPI’s e rastrear, de forma plena, o processo de revisão dos projetos.