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Realidade Virtual e Aumentada: o poder da comunicação e da redução de custos em processos BIM
Dando continuidade à série que detalha o nosso apoio às empresas na adoção do BIM, nesta edição vamos tratar da aplicação da Realidade Virtual (VR) e da Realidade Aumentada (AR) em processos BIM (Building Information Modeling).
A aplicação dessas tecnologias em processos BIM independente da fase do empreendimento. A VR, quando associada à Nuvem de Pontos, por exemplo, garante a sinergia ao modelo BIM, destacando-se para as discussões de projeto, o desenvolvimento de treinamentos e para o uso de gêmeos digitais. Sem dúvidas, o seu poder de comunicação é um dos principais benefícios, pois democratiza o entendimento e permite reduzir os custos em relatórios. A Realidade Aumentada, por sua vez, amplia o valor agregado do modelo BIM na fase de operação.
O desafio é entender como e o que implantar dentro deste contexto. E o Construtivo pode apoiar na definição do escopo e planejamento da aplicação de VR e AR; no suporte para desenhar soluções em AR voltadas para manutenção, assistência remota de técnicos ou atendimento ao cliente; no suporte na compra e na definição da infraestrutura (óculos e computadores); no treinamento e na capacitação nas soluções; no fornecimento de plataforma para soluções de AR para vistorias remotas e manuais de usuário em AR; no fornecimento de portal para publicação e visualização das nuvens em VR e no desenvolvimento de modelos em VR, que envolve treinamentos e apresentações.
Metaverso e Construção Civil: uma realidade que já existe
Construtivo traz suas tecnologias que, juntas, oferecem uma experiência real de introdução das companhias no Metaverso
O Metaverso nada mais é do que a representação de um modelo real em 3D num ambiente virtual e compartilhado, sendo constituído por tecnologias como Realidade Aumentada, Realidade Virtual e internet. Uma novidade? Não para o setor da construção, que usa essas tecnologias no contexto de processos BIM (Building Information Modeling).
Essas organizações, que entenderam o BIM além de uma representação em 3D e já reúnem ferramentas para trabalhar colaborativamente no universo digital, podem cunhar o título de inovadoras, ou early adopters, do Metaverso. Samsung, Hitachi e Metrô de São Paulo já estão entre essas empresas e, para isso, utilizam a solução VRCollab. Estas são apenas algumas referências dentre as mais de 400 que temos conhecimento da adoção da realidade virtual aplicada nas rotinas de negócios.
Com a digitalização de modelos reais e o escaneamento, a tendência é também passar a usar o Metaverso no acompanhamento, na supervisão e na fiscalização de obras. Já existem soluções prontas para isso, como o Cintoo. A grande sacada é que não se trata de uma aplicação “isolada”, mas um local que converge outros sistemas de acompanhamento, tudo integrado com as demais aplicações, como por exemplo, o uso do Colaborativo integrado ao Bim Track e ao Cintoo.
Não há dúvida de tudo o que está sendo realizado em termos de digitalização da construção e isso não é ficção científica, não é no estrangeiro. É no Brasil e com custo acessível a qualquer empresa.
Cesar Calderaro assume diretoria de inovação em BIM
Executivo traz toda sua experiência na área de serviços para apoiar o mercado na jornada BIM, ressaltando a importância da criação de um processo que une tecnologia e conhecimento do negócio
Há 25 anos no Construtivo, Cesar Calderado, que entrou na empresa como estagiário e estava ocupando a diretoria de serviço, assume agora o posto de diretor de inovação BIM.
Ao longo da sua jornada no Construtivo, Calderaro sempre teve como objetivo a transformação das empresas do setor de Engenharia e Construção. Na década de 90, apoiou organizações a migrarem dos processos que eram realizados em papel para o CAD.
O diferencial desta nova etapa do executivo, além da sua experiência no setor, é ter à sua disposição um leque maior de atuação de produtos e tecnologias a serem implementados.
Com o BIM, as tecnologias podem ser agregadas à jornada da Transformação Digital das empresas, levando planejamento à obra, o que resulta em economia de tempo, precisão e evita os tradicionais problemas na construção, como o atraso e custos estourados.
“Para se obter os benefícios da Transformação Digital não basta implementar soluções, mas sim digitalizar os processos. E, neste ponto, temos experiência para entender os objetivos de negócio do cliente e quais os passos para evoluir na sua jornada digital, independente da tecnologia”, finaliza Calderaro.
Parceria com a oculavis GmbH
Construtivo passa a ser representante oficial no Brasil da solução alemã que permite a sobreposição de dados virtuais com a realidade construída em escala real
O Construtivo firmou uma parceria com a oculavis GmbH, empresa alemã especializada em fluxos de trabalho de assistência remota e Realidade Aumentada (AR) para a indústria.
Pela união, o Construtivo se torna o único representante no Brasil da solução de Realidade Aumentada da ocuvalis. A ferramenta permite a sobreposição de dados virtuais com a realidade construída em escala real.
Além disso, a solução também oferece recursos para suporte remoto, conectando especialistas de todo mundo para solucionar problemas de manutenção e atendimento ao cliente com assistência visual. “Funciona muito bem com celulares, tablets ou óculos inteligentes”, acrescenta Marcus Granadeiro, CEO do Construtivo.
08/04
às 11h
Webinar Digitalização da Engenharia
Apresentação: Marcus Granadeiro
Acompanhe nosso webinar “O uso de aplicativos para a supervisão de obras integrando BIM e planejamento” e saiba como é possível digitalizar a sua engenharia.
Neste treinamento, que ocorre no próximo dia 8 de abril, Marcus Granadeiro, CEO do Construtivo, ensinará como utilizar os aplicativos do Colaborativo em atividades que necessitam de acompanhamento e registros da supervisão de obras, entre elas diário de obra, fotos, relatório de não conformidade (RNC) e fichas de verificação de serviço (FVS), entre outras. Tudo associado ao Planejamento e ao Modelo BIM. Não perca!
Dica do mês
Como usar o aplicativo de fotos para acompanhar obras
Umas das funcionalidades do aplicativo de fotos é o acompanhamento do planejamento. Com ele, é possível apontar em campo o andamento das atividades, associando a esta anotação evidências fotográficas, que garantem conformidade com o Colaborativo colocando no mapa onde e quando elas foram registradas.
Na tela acima temos a primeira etapa, que permite escolher a obra, o planejamento e até o modelo BIM que se deseja associar ao registro da foto.
Uma vez associado o planejamento, o usuário deve buscar a tarefa que deseja atualizar. Ele só poderá atualizar as tarefas que estão associadas a ele, as quais ficam marcadas com o ícone do lápis.
Uma vez selecionada a tarefa, é possível atualizá-la. Neste exemplo, colocamos como concluída, com 100% de avanço.
Na parte inferior da tela é possível registrar texto como observação e fazer a foto.
Tudo isto feito de forma offline, sem necessidade de estar conectado com a internet. Uma vez conectado, clicando no ícone amarelo, é feita a sincronização.
Com o sincronismo, o item já fica registrado no Colaborativo e o planejamento atualizado.
O planejamento atualizado por ser baixado em diversos formatos, MPP, XLS ou diversos formatos do Primavera P6.
Artigo
BIM 4D: a vacina para reduzir riscos e gerir ativos
por Marcus Granadeiro*
O BIM (Modelagem da Informação da Construção) está relacionado a processos e a tecnologias. Porém, essa compreensão não acontece de forma natural e, normalmente, o primeiro entendimento e visão de aplicação do BIM está relacionada ao modelo.
Apenas com o amadurecimento e o maior contato com a tecnologia é que se obtém a compreensão do BIM como um processo que, integrado, cria, utiliza e atualiza um modelo digital de construção acessado por todos os envolvidos num empreendimento durante o ciclo da construção e, posteriormente, na manutenção.
Assim, é comum na introdução ao BIM a busca por contratar modelos 3D, que são objetos carregados digitalmente, ou 4D, ou seja, o planejamento em relação ao cronograma da obra, com a visão da utilização destes modelos como um objeto, um ativo. Estes são casos típicos da compreensão do BIM como modelo, o BIM equivalente a um modelo 3D ou vídeo 4D do avanço da obra.
Este cenário é uma grande incompreensão das potencialidades da tecnologia e é preciso ressaltar que se trata de entregáveis com muito valor, principalmente no seu poder de comunicação. Um 3D com um vídeo do modelo associado a um cronograma tem a capacidade de colocar todos os stakeholders com a mesma visão e entendimento do produto e entrega final. Não podemos desprezar este benefício, inclusive porque é a principal vantagem de processos como as metodologias Scrum, que vão além da decisão sobre o que será feito. A vantagem está no pleno alinhamento pela equipe do que será realizado e porquê.
O grande valor do BIM, no entanto, está no processo de geração destes entregáveis e podemos dizer que nele encontramos nossa vacina contra a falta de qualidade, os atrasos e os estouros de orçamento, pois no BIM 4D controlamos os riscos para que as obras contem com escopo, prazo e custo previstos.
Em se tratando de ganhos reais, estudos apontam que a implementação do BIM em obras de infraestrutura possibilita reduções de 8% a 22% nos custos do empreendimento e diminuição de até 33% nos prazos.
Quando falamos em BIM 4D, o valor está em acompanhar o andamento da obra, comparar impacto das atualizações dos cronogramas e modelos ao longo do tempo, garantir a qualidade da atualização dos dados de campo com evidências, como nuvem de pontos e registros por aplicações em celular, além de gerar gráficos, modelos e indicadores de desempenho.
O valor agregado vem da integração sistêmica do processo, eliminando feudos de informações, represamentos e atrasos nos reportes, reforçando a plena transparência. Assim, o modelo 4D é apenas a consequência do processo.
A discussão e a revisão do Plano de Execução BIM, denominado PEB, para as atividades de supervisão e gerenciamento são medidas fundamentais para a adequada execução que definirá os novos players de gerenciamento nesta transformação digital.
Mais do que competitividade, a indústria da construção civil precisa associar a inovação à maior velocidade, menor investimento e riscos.
*Marcus Granadeiro é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).