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Colaborativo ganha recurso de planejamento
Nova aplicação atualiza, de forma automática e integrada, os indicadores de acompanhamento das obras
Nossa plataforma para a gestão de documentos, processos e informações, denominada Colaborativo, acaba de ganhar um novo recurso. Agora, por meio da integração com sistemas de planejamento, como o MS Project, a ferramenta atualiza, de forma automática e através dos aplicativos móveis para a supervisão de obra, os indicadores de acompanhamento preconizados na metodologia de valor agregado.
Com este novo desenvolvimento, queremos ir além da importação e exportação do planejamento. O objetivo é a comunicação, uniformizando a informação para que a equipe trabalhe em sintonia e os objetivos e metas estejam entendidos e visualizados por todos.
Outro ganho do recurso é a redução de custos com backoffice, pois as atualizações se dão de forma automática e, justamente por isso, conseguimos ter como benefícios a transparência e a segurança dos números, que evita a manipulação por não haver intermediários.
Construtivo e WIZ desenvolvem joint-venture para a gestão de riscos voltado ao setor de seguros
Parceria visa atender à nova Lei Federal que passa a exigir a aplicação de gestão de riscos na execução de empreendimentos.
Para desenvolver o gerenciamento de riscos em empreendimentos, que passa a ser uma exigência às seguradoras após a aprovação do Projeto de Lei 4.253/2020, o Construtivo acaba de criar uma joint-venture com a WIZ, companhia que atua na distribuição de seguros e produtos financeiros por meio de suas diversas unidades de negócio.
Pela parceria, enquanto o Construtivo entrará com a sua ferramenta Colaborativo, que automatiza os procedimentos de acompanhamento e gestão dos riscos, a WIZ utilizará a aplicação para o gerenciamento das obras, medida que suportará o seguro quinquenal, que faz parte da nova Lei.
Isso significa que a construtora precisa dar garantia, nos primeiros cinco anos da obra, sobre a cobertura de riscos e eventuais problemas. Essa garantia será fiscalizada e assegurada pela metodologia aportada no Colaborativo para assegurar a mitigação de riscos em obras de infraestrutura e prediais.
Agenda
09/02
Como comunicar e acompanhar o cronograma e o planejamento das obras por meio do Colaborativo? Assista nosso webinar e entenda que não se trata apenas de importar e exportar arquivos! Nossa ferramenta vai além: atualiza de forma automática os indicadores de acompanhamento, fornecendo transparência e segurança das informações.
Como integrar o planejamento ao projeto
1) Dentro da área de trabalho de documentos técnicos, encontra-se a seção chamada “Pastas Auxiliares”, que contém uma pasta chamada “Planejamento”, local onde se publica os cronogramas ou as listas de documentos a ser utilizada pelo Colaborativo no processo de validação. É comum que tanto o cronograma como a lista sofram revisões, por isso é recomendado que as alterações sejam documentadas e registradas no Colaborativo.
2) Além das informações sobre o código do documento, é possível cadastrar o login do responsável por seu registro na coluna “Responsável”, assim como a data planejada para a emissão da R0, na coluna “Data Prevista”, e a data planejada para a aprovação final do documento, independe da revisão em que se encontra. Tudo isso é feito na coluna “Data Aprovação”.
3) As notificações preventivas, para evitar atrasos, podem ser desvinculadas do fluxo. Elas são parametrizadas nos campos indicados abaixo. Para isso, basta colocar “7-1” e o responsável receberá a notificação sete dias antes até a véspera, todos os dias.
4) Na “Minha área de trabalho” todos os projetistas podem consultar as informações relativas aos documentos que estão sob sua responsabilidade, assim como o coordenador pode pesquisar sobre todos os projetistas.
Artigo
As dificuldades da digitalização no mundo da Engenharia
Por Marcus Granadeiro*
Janeiro de 2021 – A maior dificuldade enfrentada hoje na digitalização de processos em nossa engenharia não está na tecnologia, tampouco nos apertados orçamentos, mas sim no modo de pensar e de tomar decisão por parte dos usuários, diretores e gerentes.
O antigo lema diz que a melhor ferramenta é que o usuário sabe usar. Quantos funcionários aprenderam a usar planilhas, fazendo tudo com elas, inclusive as transformando em seus feudos de informação e, por elas, boicotam tudo vem pela frente visando eliminá-las?
Quantas vezes a tecnologia é comprada com base no seu custo direto ao invés de ser analisando o custo total do processo antes e depois de sua introdução? Quantas vezes uma decisão é tomada em função de recursos que nunca serão usados?
Muitas vezes a qualidade do serviço, a metodologia e a experiência do fornecedor valem mais e têm mais impacto para o sucesso de um projeto de digitalização do que o software ou tecnologia que está sendo implantado. Não adianta escolher a aplicação mais completa e complexa quando não se consegue fazer sua equipe usar e nem obter a aderência deles aos processos. Nesses casos, a tal sonhada digitalização se mantém como um sonho ou ferramenta de marketing, mas não se concretiza na prática.
Há uma dificuldade muito grande no entendimento do conceito de processo e muito pouca valorização em seu mapeamento e entendimento do fluxo de informação e decisão, que são cruciais para se definir uma correta digitalização. A coisa mais comum em processos de digitalização é receber uma planilha com a mensagem: “digitalize este processo”. É planilha para tudo: diário de obra, controles de qualidade, segurança, processos comerciais, planejamento… todas as áreas fazem uso e elas ainda são criadas e operadas de forma isolada, com uma série de exceções não mapeadas e vão sendo descobertas conforme acontecem.
Uma vez implementada, inicia-se a fase de utilização, que é a aderência a digitalização. Mudar é intrinsecamente difícil e, por isso, o apoio e a participação da diretoria, além da plena confiança no fornecedor, são pontos fundamentais para o sucesso. Problemas ocorrerão, assim como dificuldades e pontos eventualmente não previstos ou mapeados fatalmente aparecerão, o que desencadeará em justificativas para abortar o processo, por isso, a confiança e a parceria com o fornecedor será fundamental. Não se trata de confiança cega, mas estruturada de forma sólida, baseada na visão do processo e em objetivos construídos a quatro mãos.
Colocado o raciocínio desta forma parece algo trivial, mas é não é. Há inúmeros casos em que a simples digitalização de um diário de obra parece algo mais complexo e de difícil implantação que um foguete espacial, mas não é. Portanto, mãos à obra para iniciar sua jornada de digitalização, deixando o costumeiro processo para atrás antes que sua operação seja ultrapassada pela concorrência.
*Marcus Granadeiro é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).